Atividades para 3ª séries A e B


Conjunções coordenativas

Conjunção é um termo que liga duas orações ou duas palavras de mesmo valor gramatical, estabelecendo uma relação entre eles.

Exemplos:
a)    Ele joga futebol e basquete. (dois termos semelhantes
b) Eu iria ao jogo, mas estou sem companhia. (duas orações)


Conjunções Coordenativas

Exercícios:

Conjunção Adversativa e a Vírgula
A vírgula antecede obrigatoriamente uma conjunção adversativa, assim como ocorre com as demais conjunções.
Nesses casos, a vírgula é utilizada para separar as orações de um período. O objetivo do emprego da vírgula é indicar o segmento do período.
EXEMPLOS:
A)    Gostava de amarelo mas preferia vermelho. (errado)
B)    Gostava de amarelo, mas preferia vermelho. (certo)
De acordo com as explicações assinale as alternativas corretas:
1-“Somos pacifistas mas não abrimos mão de estudos e manipulações científicas que se entrelaçam, quer para fins bélicos ou pacíficos”.
A conjunção mas, destacada no fragmento, estabelece relação lógico-semântica de
a) adição
b) explicação
c) concessão
d) alternância
e) adversidade

2- Considerando-se a relação lógica existente entre os dois segmentos dos provérbios adiante citados, o espaço pontilhado NÃO poderá ser corretamente preenchido pela conjunção MAS, apenas em:
a)Morre o homem, (...) fica a fama.
b) Reino com novo rei (...) povo com nova Iei.
c) Por fora bela viola, (...) por dentro pão bolorento.
d) Amigos, amigos! (...) negócios à parte.
e) A palavra é de prata, (...) o silêncio é de ouro.

3- "Que não pedes um diálogo de amor, é claro, desde que impões a cláusula da meia-idade."
O segmento destacado poderia ser substituído, sem alteração do sentido da frase, por:
a) desde que imponhas.
b) se bem que impões.
c) contanto que imponhas.
d) conquanto imponhas.
e) porquanto impões

4- "Podem acusar-me: estou com a consciência tranqüila." Os dois pontos (:) do período acima poderiam ser substituídos por vírgula, explicitando-se o nexo entre as duas orações pela conjunção:
a) portanto
b) e
c) como
d) pois
e) embora

5- Em: “… ouviam-se amplos bocejos, fortes como o marulhar das ondas…” a partícula como expressa uma ideia de:
a) comparação
b) causa
c) explicação
d) conclusão
e) proporção

6- (UEL-PR) Não gostava muito de novelas policiais; admirava, porém, a técnica de seus autores. Comece com: Admirava a técnica...
a) visto como
b) enquanto
c) conquanto
d) porquanto
e) à medida que

Classificação das subordinadas

As conjunções subordinativas ligam orações subordinadas, ou seja, orações com sentido incompleto que dependem de outras que as completem.

conjunções subordinativas
 EXEMPLOS:
A)    A aluna tirou uma péssima nota porque não estudou para a prova. (CAUSAL)
B)    A mãe gritou tão alto, que assustou os filhos. (CONSEQUÊNCIA)
EXERCÍCIOS:
1-  (Enem-2015)
Da timidez
Ser um tímido notório é uma contradição. O tímido tem horror a ser notado, quanto mais a ser notório. Se ficou notório por ser tímido, então tem que se explicar. Afinal, que retumbante timidez é essa, que atrai tanta atenção? Se ficou notório apesar de ser tímido, talvez estivesse se enganando junto com os outros e sua timidez seja apenas um estratagema para ser notado. Tão secreto que nem ele sabe. É como no paradoxo psicanalítico, só alguém que se acha muito superior procura o analista para tratar um complexo de inferioridade, porque só ele acha que se sentir inferior é doença.
[...]
O tímido tenta se convencer de que só tem problemas com multidões, mas isto não é vantagem. Para o tímido, duas pessoas são uma multidão. Quando não consegue escapar e se vê diante de uma plateia, o tímido não pensa nos membros da plateia como indivíduos. Multiplica-os por quatro, pois cada indivíduo tem dois olhos e dois ouvidos. Quatro vias, portanto, para receber suas gafes. Não adianta pedir para a plateia fechar os olhos, ou tapar um olho e um ouvido para cortar o desconforto do tímido pela metade. Nada adianta. O tímido, em suma, é uma pessoa convencida de que é o centro do Universo, e que seu vexame ainda será lembrado quando as estrelas virarem pó.
VERISSIMO, L. F. Comédias para se ler na escola. Rio de Janeiro: Objetiva, 2001.
Entre as estratégias de progressão textual presentes nesse trecho, identifica-se o emprego de elementos conectores. Os elementos que evidenciam noções semelhantes estão destacados em:
a) “Se ficou notório por ser tímido "e "[...] então tem que se explicar".
b) “[...] então tem que se explicar" e "[...] quando as estrelas virarem pó".
c) "[...] ficou notório apesar de ser tímido[...]" e "[...] mas isto não é vantagem [...]".
d) “[...] um estratagema para ser notado [...]" e "Tão secreto que nem ele sabe".
e) “[...] como no paradoxo psicanalítico [...]" e "[...] porque só ele acha [...]".

2- (Fuvest-SP) Nas frases abaixo, cada espaço pontilhado corresponde a uma conjunção retirada.
1.     "Porém já cinco sóis eram passados (....) dali nos partíramos."
2.     (....) estivesse doente faltei à escola.
3.     (...) haja maus nem por isso devemos descrer dos bons.
4.     Pedro será aprovado (...) estude.
5.     (...) chova sairei de casa.
As conjunções retiradas são, respectivamente:
a) quando, embora, mesmo que, desde que, ainda que.
b) que, como, embora, desde que, ainda que.
c) como, que, porque, ainda que, desde que.
d) que, ainda que, embora, como, logo que.
e) que, quando, embora, desde que, já que

3- (Enem-2014)
Tarefa

Morder o fruto amargo e não cuspir
Mas avisar aos outros quanto é amargo
Cumprir o trato injusto e não falhar
Mas avisar aos outros quanto é injusto
Sofrer o esquema falso e não ceder
Mas avisar aos outros quanto é falso
Dizer também que são coisas mutáveis...
E quando em muitos a não pulsar
— do amargo e injusto e falso por mudar —
então confiar à gente exausta o plano
de um mundo novo e muito mais humano.

CAMPOS, G. Tarefa. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 1981.

Na organização do poema, os empregos da conjunção “mas” articulam, para além de sua função sintática,
a) a ligação entre verbos semanticamente semelhantes.
b) a oposição entre ações aparentemente inconciliáveis.
c) a introdução do argumento mais forte de uma sequência.
d) o reforço da causa apresentada no enunciado introdutório.
e) a intensidade dos problemas sociais presentes no mundo.

4- (Enem-2016)
O senso comum é que só os seres humanos são capazes de rir. Isso não é verdade?
Não. O riso básico — o da brincadeira, da diversão, da expressão física do riso, do movimento da face e da vocalização — nós compartilhamos com diversos animais. Em ratos, já foram observadas vocalizações ultrassônicas — que nós não somos capazes de perceber — e que eles emitem quando estão brincando de “rolar no chão”. Acontecendo de o cientista provocar um dano em um local específico no cérebro, o rato deixa de fazer essa vocalização e a brincadeira vira briga séria. Sem o riso, o outro pensa que está sendo atacado. O que nos diferencia dos animais é que não temos apenas esse mecanismo básico. Temos um outro mais evoluído. Os animais têm o senso de brincadeira, como nós, mas não têm senso de humor. O córtex, a parte superficial do cérebro deles, não é tão evoluído como o nosso. Temos mecanismos corticais que nos permitem, por exemplo, interpretar uma piada.
Disponível em: http://globonews.globo.com. Acesso em: 31 maio 2012 (adaptado).
A coesão textual é responsável por estabelecer relações entre as partes do texto. Analisando o trecho “Acontecendo de o cientista provocar um dano em um local específico no cérebro”, verifica-se que ele estabelece com a oração seguinte uma relação de
a) finalidade, porque os danos causados ao cérebro têm por finalidade provocar a falta de vocalização dos ratos.
b) oposição, visto que o dano causado em um local específico no cérebro é contrário à vocalização dos ratos.
c) condição, pois é preciso que se tenha lesão específica no cérebro para que não haja vocalização dos ratos.
d) consequência, uma vez que o motivo de não haver mais vocalização dos ratos é o dano causado no cérebro.
e) proporção, já que à medida que se lesiona o cérebro não é mais possível que haja vocalização dos ratos.

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